domingo, 27 de janeiro de 2008

Há diferença entre anti-sionismo e anti-semitismo?

O sionismo é o movimento nacional de libertação do povo judeu – uma expressão das legítimas aspirações de um povo antigo à autodeterminação e independência nacional. O movimento sionista foi fundado para prover um Estado soberano próprio na sua terra ancestral. Israel é a encarnação moderna e política desse sonho ancestral.

O objetivo do anti-sionismo é minar a legitimidade de Israel, assim negando ao povo judeu seu lugar na comunidade das nações. Denegrir o sionismo é, portanto, atacar o direito básico da existência de Israel como uma nação, em violação a um dos princípios fundamentais do Direito Internacional.

É falso fazer a distinção entre anti-semitismo e anti-sionismo. Conforme o Dr. Martin Luther King Jr. escreveu em 1967, o anti-sionismo "é inerentemente anti-semita". Realmente, não é coincidência que as censuras e condenações a Israel em fóruns internacionais e na mídia têm sido acompanhadas de uma forte escalada dos incidentes anti-semitas em muitas partes do mundo.


Conforme notou o Dr. King, anti-sionismo "é a negativa ao povo judeu de um direito fundamental que justamente clamamos para os povos da África, com o quê, livremente, outras nações do globo se põem de acordo. É discriminação contra os judeus porque eles são judeus. Resumindo, é anti-semitismo".


Da mesma forma que o anti-semitismo nega aos judeus seu direito como indivíduos na sociedade, o anti-sionismo nega ao povo judeu seu direito de ser uma nação na esfera internacional. Similarmente à utilização do "judeu" como um bode expiatório para muitos problemas da sociedade, Israel tem sido escolhido como o vilão de plantão na arena internacional.

Anti-sionismo é freqüentemente manifestado na forma de ataques a Israel nas Nações Unidas e outros fóruns internacionais. Durante anos, quase todas as reuniões e eventos da comunidade internacional têm servido de palco para condenações a Israel – não importando de que matéria se trate, não importando qual seja sua tênue ligação com o conflito no Oriente Médio.

Como uma nação dedicada aos princípios da democracia, Israel acredita que a crítica, seja por outras nações ou por seu próprio povo, é uma força para mudanças positivas. Entretanto, existe uma clara distinção entre chamados legítimos por melhorias e a tentativa de não legitimar Israel, para, consistentemente, tentar sustar sua melhoria aplicando-lhe avaliações e exigências que não são aplicados a outros estados – tudo isso enquanto se ignora o contexto em que Israel se esforça para sobreviver ante os violentos ataques contra seus cidadãos e, com muita freqüência, contra sua própria existência.

(© Museu Judaico/RJ, http://www.museujudaico.org.br - http://www.beth-shalom.com.br)

Anti-semitismo camuflado


Absolutamente nada no nazismo contem os conceitos de "bem", "humanismo", "civilidade", "tolerância" ou "paz". Ao contrário, o nazismo parte do pressuposto cruel da superioridade de uma raça sobre as demais e o conseqüente "direito" à dominação e extermínio das "inferiores".

Essa doutrina do horror não só não desapareceu como proliferou e prolifera, sob a atual e eufemística denominação de "neo-nazismo".

Seus seguidores são seres estranhos que andam agrupados, com cabeças raspadas, tatuagens agressivas, e roupas militarizadas, promovendo a destruição e a agressão física onde quer que passem, em geral contra judeus, negros, homossexuais e qualquer um que, ao sabor da covarde selvageria deles, esteja em minoria, só ou desprotegido.
Isoladamente são esquivos, não olham nos olhos, parecem acuados, tal qual as feras que vivem em matilhas, valentes quando muitos, covardes quando sós.

Nem todo o preconceituoso é nazista, nem todo o anti-semita é nazista. O anti-semita que simplesmente não "gosta" de judeus me preocupa muito mais do que o nazista. Este, de um modo ou de outro, acaba se expondo, não se controla e extravasa sua ferocidade, mais cedo ou mais tarde. É identificável com mais facilidade e, portanto, mais fácil de ser combatido.

O que me preocupa é o outro, o anti-semita silencioso, o que tem amigos judeus, não quer o mal de ninguém individualmente mas, sempre que pode, utiliza velhos chavões para atacar o judaísmo, entre eles os mais acirrados críticos das atitudes de Israel no eterno conflito no Oriente Médio, mesmo que defensivas.

O anti-semita silencioso, que não fará mal a um judeu, é contra Israel por uma questão de "ideologia", por ser "de esquerda", o que, nos dias de hoje significa, por definição, ser contra os Estados Unidos, além de outros pretextos mais ou menos esquizofrênicos para disfarçar o racismo atávico e o preconceito explícito.

Esse tipo de anti-semita normalmente apoia Hugo Chavez, por exemplo, nas suas ligações "político-econômicas" com o Irã e seu presidente, o maníaco que quer transformar Israel em poeira atômica. Não é por acaso que o Presidente do Brasil tanto defende Hugo Chavez, tanto deseja seu ingresso no Mercosul, tanto insiste em que há uma democracia na Venezuela.

Chavez, um "democrático" candidato à ditador, sempre com sua camisa vermelha amparado na multidão de apoiadores vestidos de vermelho, vistos nas fotos dos jornais e na televisão com seus rostos fanatizados, braços erguidos e punhos cerrados, não deve ser nazista, mas não há dúvidas de que é anti-semita. Não é por acaso, também, que o Partido dos Trabalhadores, no Brasil, celebrou um convênio de colaboração com um dos grupos terroristas palestino dos mais cruéis e intransigentes.

Não é por acaso que Lula e Chavez se entendem, apoiados pelo casal argentino Kirchner.

Entre o nazista e o anti-semita silencioso, prefiro o primeiro, que posso combater sem dó nem piedade. O outro, quase sempre, é uma pessoa "de bem" que faz o mal jurando por todos os deuses que jamais teve "a intenção', que "não tem nada contra", que "admira" os judeus e, sempre que pode, solta seu veneno racista, libera sua índole preconceituosa, forma opinião e dissemina o ódio.

Aos nazistas devemos combater a ferro, fogo, colocando-os na cadeia que é lugar de criminosos contra a humanidade.

Aos anti-semitas silenciosos devemos combater com a denúncia, com intransigência intelectual, com o apoio da sociedade verdadeiramente humana, tolerante e organizada.
Fonte: FIRGS.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Sobre o Blog - Em Defesa de Israel

A nação judaica de Israel é acusada pela justiça internacional. As incriminações incluem a de ser um Estado criminoso e violador dos direitos humanos, uma imagem especular do nazismo e de ser a barreira mais intransigente para a paz no Oriente Médio. Pelo mundo todo, das comissões da ONU aos campi das universidades, Israel é discriminado com condenações, despojamentos, boicotes e demonizações.
Nesse blog protegemos o direito básico de Israel à sua existência. Mostramos que há muito tempo Israel deseja aceitar a existência de dois Estados, e que foi a liderança árabe que persistentemente se recusou a aceitar qualquer Estado judeu – não importa o quão pequeno- nas regiões palestinas com maioridade judaica. Mostraremos que o Estado de Israel é inocente das acusações contra ele levantadas, e que nenhuma nação na história que tenha enfrentado desafios semelhantes segue padrões mais elevados dos direitos humanos, é mais sensível à segurança de civis inocentes, esforça-se mais para seguir as leis ou tem estado mais disposta a assumir riscos pela paz.